Em entrevista coletiva após o empate de 0 a 0 com o Boca Juniors (Argentina), o técnico Vítor Pereira lamentou muito mais a contusão de dois jogadores do Corinthians, do que o resultado nesta partida de ida das oitavas de final da Libertadores, na Neo Química Arena. O lateral-direito Fagner sentiu a coxa e o atacante Willian deslocou o ombro direito.

“Mesmo com os desfalques antes do jogo, conseguimos criar dificuldades para o Boca. Jogamos no limite com o que tínhamos à disposição. Por conta desse calendário fomos afetados na Libertadores. O calendário vai nos massacrando e tirando jogadores a cada jogo. Hoje foram dois”, declarou.

Com 53 anos de idade e trabalhando em seu sétimo pais na carreira, Vítor Pereira disse que nunca passou por esse momento, tendo vários jogadores fora por contusão. “Nunca na minha carreira tive um cenário como esse. São muito jogadores machucados, dá quase para fazer um time com os lesionados. O espírito do Corinthians fez com que jogássemos de igual para igual com o Boca e quase conseguimos sair com a vitória. Mesmo com esses problemas, temos que continuar nos mantendo vivos, pois essa eliminatória não está definida”, explicou.

O treinador português disse ainda não saber com quais ausências neste jogo, poderá contar no duelo de volta contra o Boca, no dia 5 de julho. “Tenho esperança que surja uma luz. Nossa obrigação é fazer o nosso melhor na Argentina”, citou. O único retorno certo é o do volante Cantillo, que cumpriu suspensão. Gil, Du Queiroz, Maycon, Renato Augusto, Rafael Ramos e Mosquito se recuperam de lesão e alguns deles podem voltar.

Corintianos são alvos de racismo pela terceira vez diante do Boca: relembre casos contra brasileiros