União Brasil libera filiados para apoiar Lula ou Bolsonaro no 2º turno
O União Brasil anunciou nesta quarta-feira (5) que vai liberar seus filiados no segundo turno das eleições para que apoiem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL). O partido foi formado pela fusão entre o PSL, antigo partido de Bolsonaro, e o DEM. A cúpula da legenda se reuniu nesta noite para definir oficialmente a posição na segunda etapa do pleito.
Após a reunião, o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, ressaltou, em um breve pronunciamento, o tamanho da bancada do partido. A sigla elegeu 59 deputados federais, 100 deputados estaduais e 5 senadores, que junto com os senadores que ainda cumprem seus mandatos, somam uma bancada de 12 parlamentares no Senado.
“Com tamanha robustez o União Brasil poderá cobrar dos governantes o cumprimento de suas promessas e, acima de tudo, a preservação dos valores democráticos, do Estado de Direito e de suas instituições”, pontuou Bivar.
“Em um partido tão grande é natural que haja posições divergentes, por isso, em respeito a democracia intrapartidária a direção nacional do União Brasil decide liberar seus diretórios e filiados, que sigam seus próprios caminhos com responsabilidade no segundo das eleições presidenciais e estaduais”, completou o político.
O partido contou com a senadora Soraya Thronicke (MS) como candidata à Presidência da República. Ela ficou em quinto lugar no pleito com 0,51%, ou seja, 600.955 votos. Soraya ainda não anunciou quem irá apoiar no segundo turno.
Antes da definição, alguns integrantes do União Brasil já declararam voto no presidente, como o senador eleito Sérgio Moro (PR), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o deputado federal Capitão Wagner (CE).
Mais cedo, o diretório estadual do partido em São Paulo anunciou apoio ao candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro. O presidente estadual do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou que o apoio a Tarcísio se estende à candidatura Bolsonaro.