Rival histórico do São Paulo, o Corinthians buscará o tetracampeonato da Copa do Brasil na próxima quarta-feira (19) em confronto com o Flamengo no estádio do Maracanã. Pensando apenas na final, o alvinegro recebeu um “empurrãozinho” do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e teve seu jogo contra o Goiás no fim de semana adiado graças à uma determinação do órgão.

Marcado para às 19 horas do último sábado (15), o jogo não ocorreu devido a uma divergência sobre a presença de torcida visitante no estádio Hailé Pinheiro, casa do Goiás. Presidente do STJD, Otávio Noronha disse que tende a “preservar a ordem desportiva e o equilíbrio da competição”.

A confusão se iniciou após a recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) de que a partida contasse com torcida única. A medida havia sido tomada por conta do histórico de violência entre as duas torcidas, inclusive no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, em São Paulo.

Falando em reciprocidade, já que os torcedores do Goiás puderam comparecer a Neo Química Arena, o Corinthians recorreu da decisão e conseguiu liminar judicial. Logo após, já na tarde de sábado, o STJD determinou a suspensão da partida, que ainda será remarcada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A decisão foi bastante criticada por torcedores do Flamengo, rival do Corinthians na final da Copa do Brasil. Marcos Braz, vice-presidente de futebol clube carioca, falou sobre a situação.

“Não ter jogo por determinação do STJD, é muito ruim pro campeonato, ainda mais com o time do Corinthians estando no episódio. Eles jogariam hoje e jogam na quarta-feira. Não vou falar (que o Flamengo foi) prejudicado, mas por exemplo os outros times que estão disputando G-4, G-5, o Corinthians vai jogar depois, com o time inteiro, então não prejudicou só o Flamengo, prejudicou todo mundo”, disse.

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