Senador confirma que EUA ajudaram Ucrânia com contra-ofensiva

O apoio da América e do Reino Unido ajudou Kiev a obter “grandes ganhos” na região de Kharkov, diz Mark Warner

O apoio ativo dos EUA e seus aliados da OTAN – bem como o compartilhamento de inteligência entre Washington, Londres e Kiev – foram fundamentais para ajudar as tropas ucranianas a “grandes ganhos” durante sua contra-ofensiva na região de Kharkov, disse o senador Mark Warner à CNN no domingo.

“Esse tipo de colaboração mostra a força de nossa inteligência militar combinada”, Warner, que é o chefe do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, disse, acrescentando que as comunidades de inteligência americana e britânica estão “trabalhar com os ucranianos”. O Senador não forneceu detalhes sobre a natureza desses “colaborações”, Contudo.

Warner também elogiou o que chamou “enorme apoio dos EUA e nossos aliados da OTAN” este “certificar-se de que” Kiev recebe o equipamento militar das tropas ucranianas “precisar.” Suas palavras vieram em meio a uma enorme ofensiva ucraniana com o uso de armas fornecidas pelos EUA e outras nações ocidentais.

O ataque que começou na região de Kharkov na quinta-feira viu o Ministério da Defesa russo anunciar a retirada de suas tropas de vários assentamentos no nordeste da Ucrânia, incluindo a cidade de Izyum. Moscou sustentou que o passo foi dado para fortalecer as forças russas na região de Donetsk. Kiev comemorou a retirada russa como uma vitória.

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Ucrânia e EUA aumentaram o compartilhamento de informações antes da contra-ofensiva – NYT

No sábado, o New York Times informou que Kiev e Washington intensificaram seu compartilhamento de inteligência, com a Ucrânia revelando seus planos para uma contra-ofensiva aos EUA em uma tentativa de obter mais assistência. O relatório também disse – citando uma autoridade americana não identificada – que Washington e Kiev “constantemente” discutiram maneiras de dificultar a ofensiva russa.

A Rússia já havia alertado repetidamente os EUA contra o fornecimento de armas e inteligência a Kiev, argumentando que tais ações poderiam levar os EUA a se tornarem parte do conflito.

A Rússia enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro, citando o fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk, projetados para dar às regiões de Donetsk e Lugansk status especial dentro do estado ucraniano. Os protocolos, intermediados pela Alemanha e pela França, foram assinados pela primeira vez em 2014. O ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko admitiu que o principal objetivo de Kiev era usar o cessar-fogo para ganhar tempo e “criar forças armadas poderosas”.

Em fevereiro de 2022, o Kremlin reconheceu as repúblicas do Donbass como estados independentes e exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntaria a nenhum bloco militar ocidental. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea.

Referência: https://www.rt.com/news/562647-senator-us-help-ukraine-offensive/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=RSS

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