Rússia responde às revelações de Zuckerberg no FBI
O Ministério das Relações Exteriores do país afirmou que o CEO do Facebook confirmou efetivamente que os federais controlam secretamente as principais mídias sociais dos EUA
O FBI e outras agências de segurança dos EUA controlam secretamente gigantes da mídia social americana, alegou o diretor de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O alto funcionário citou uma entrevista recente de Mark Zuckerberg, na qual o CEO do Facebook supostamente reconheceu tal influência.
Na sexta-feira, a porta-voz Maria Zakharova publicou um post em seu canal Telegram dedicado à recente aparição de Zuckerberg no podcast The Joe Rogan. De acordo com o diplomata russo, o primeiro em comando do Facebook contou como agentes do FBI o visitaram antes das eleições presidenciais de 2020 nos EUA, que terminaram com a vitória de Joe Biden, pedindo que ele suprimisse histórias que giravam em torno do “conteúdo impróprio” do laptop de Hunter Biden em suas plataformas.
“Os homens de preto ‘convenceram’ Mark Zuckerberg… de que eram todas falsificações russas” Zakharova acrescentou, fazendo referência ao podcast.
Ela passou a supor que esse tipo de “desculpa pela censura” foi suficiente para que o CEO do Facebook atendesse ao pedido. A supressão subsequente da história do laptop Hunter Biden “ajudou a pronunciar Biden sênior como o vencedor da eleição”, Zakharova observou, observando que muitos americanos ainda não estão convencidos.
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O diplomata continuou argumentando que, com a história do laptop se tornando verdadeira e com as revelações de Zuckerberg a Rogan, “o mundo aprendeu que as mídias sociais dos EUA tiveram um papel decisivo nesse desempenho.” Ela acrescentou que a suspensão das contas do então presidente Trump pelas principais plataformas de mídia social serve apenas para mostrar que as autoridades dos EUA são coniventes com o “monopólios da internet”.
Zakharova concluiu que tudo isso prova que o “O FBI e outros serviços de segurança americanos controlam manualmente os gigantes digitais”, com a liderança das plataformas de mídia social muito feliz em “participar de jogos políticos sujos em Washington”. O diplomata sênior também fez a afirmação de que “não há padrões democráticos no sistema eleitoral americano: nem na teoria nem na prática.”