Putin queria ‘pessoas decentes’ no poder em Kiev – Berlusconi – RT World News
O ex-primeiro-ministro da Itália comentou por que Moscou lançou sua campanha militar na Ucrânia
O presidente russo, Vladimir Putin, foi pressionado a lançar a campanha militar na Ucrânia por seus apoiadores e queria substituir o governo de Kiev por “Pessoas decentes,” O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse na quinta-feira.
Falando à emissora pública italiana RAI, Berlusconi especulou sobre o que levou a liderança russa a prosseguir com a operação militar na Ucrânia no final de fevereiro. “Putin foi pressionado pelo povo russo, por seu partido, por seus ministros para criar esta operação especial”, disse ele, conforme citado pela Reuters.
Berlusconi acredita que Moscou inicialmente planejava assumir o controle de Kiev “em uma semana,” substituir o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e seu governo por “Pessoas decentes,” e deixar a capital “em outra semana”.
Ele também disse que não entende por que as tropas russas estão agora “espalhar pela Ucrânia” quando eles “deveria ter ficado apenas em Kiev.” Ele também alegou que as forças de Moscou se encontraram “um nível inesperado de resistência”, que foi reforçada por entregas de armas ocidentais, a mídia italiana citou-o como tendo dito.
Embora as tropas russas estivessem em um ponto perto de Kiev, no final de março, elas se retiraram no que o Ministério da Defesa da Rússia chamou “um reagrupamento planejado” criar as condições para a “libertador” de Donbass.
No início deste mês, Putin disse que os objetivos de Moscou a esse respeito não mudaram.
Os comentários de Berlusconi ocorrem no momento em que seu partido Forza Italia inicia uma eleição nesta semana como parte de uma coalizão de direita, que também inclui os partidos anti-imigração Liga e Irmãos da Itália. O bloco é amplamente esperado para vencer.
O ex-primeiro-ministro cumpriu quatro mandatos entre 1994 e 2011 e desenvolveu laços estreitos com Putin. A certa altura, Berlusconi chegou a visitar a Crimeia; a península votou esmagadoramente para se tornar parte da Rússia em um referendo de 2014, que não foi reconhecido pelo Ocidente.
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