Na ação, partido pede ainda que Bolsonaro se abstenha de propagar informações falsas, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 25 mil.
Na ação, partido pede ainda que Bolsonaro se abstenha de propagar informações falsas, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 25 mil.| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O PT ajuizou na terça-feira (19) uma representação eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a exclusão dos vídeos que circulam nas redes sociais do encontro promovido pelo governo com embaixadores para levantar questionamentos sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

Na ação, o PT pede também a retirada da gravação do canal
oficial da TV Brasil no YouTube e que seja determinado que o presidente “se
abstenha de propagar tais informações falsas”, além do pagamento de uma multa
no valor de R$ 25 mil. Na representação, assinada pelos escritórios Teixeira
Zanin Martins e Aragão e Ferraro Advogados, o partido alega que o Presidente da
República incorreu em propaganda eleitoral irregular por forma e meio proibido
em lei, pois estaria propagando fake news e se utilizando de propriedade
pública para tal.

“Já no fim do evento, o Representado (Bolsonaro) se dirige a
plateia presente e passa a afirmar ser querido em todo o Brasil, em evidente
promoção pessoal visando as Eleições que se aproximam, ao tempo que exibe
imagens de suas “motociatas” pelo país”, diz o PT na ação.

“Assim, é nítida a propagação de desinformação com o objetivo de realizar propaganda irregular, o que representa verdadeira ameaça à lisura do pleito que se aproxima, tendo em vista a capacidade de influir diretamente na escolha das eleitoras e dos eleitores ao afetar sua liberdade de conhecimento, o que exige reprimenda exemplar desta Justiça Especializada, de modo a proteger o pleito que se avizinha da insegurança repetidamente instaurada pelo Representado”, diz o PT.