Presidente interino da Venezuela apoiado pelos EUA pode ser deposto no próximo ano – mídia – RT World News

A oposição procurará outro candidato para enfrentar Nicolás Maduro na eleição, já que Juan Guaidó não conseguiu removê-lo

A oposição na Venezuela está considerando retirar seu apoio a Juan Guaidó, presidente interino do país endossado pelos EUA, em 2023, segundo a mídia, citando fontes. Se isso acontecer, o futuro dos bilhões de Caracas em propriedades no exterior, agora controlados pelo governo interino de Guaidó, mais uma vez será incerto.

A Venezuela vive uma situação de dupla presidência desde 2019, quando Washington e dezenas de outras nações reconheceram Guaidó como líder interino do país. Isso ocorreu após a reeleição em 2018 de Nicolás Maduro, rejeitada por muitos países ocidentais como uma farsa. No entanto, apesar do desafio político de Guaidó a ele e das pesadas sanções impostas ao ‘regime’ de Maduro pelo Ocidente, ele permaneceu no poder e ainda é considerado o presidente legítimo do país por várias nações, incluindo Rússia, Irã e China.

Segundo fontes da Reuters, os partidos da oposição querem se concentrar na escolha de um único candidato para enfrentar Maduro na próxima eleição, que deve ocorrer até 2024. Como a Reuters informou no início deste mês, a oposição concordou em realizar suas primárias. no final de junho de 2023.

Segundo essas fontes, cinco em cada seis partidos da oposição disseram que não apoiariam Guaidó ou qualquer outro líder interino, estando apenas o próprio partido de Guaidó, Voluntad Popular, preparado para continuar apoiando o governo interino.

Segundo fonte do Wall Street Journal, a oposição da Venezuela “está chegando muito perto desse consenso de que a experiência do governo interino não funcionou e que uma nova estrutura é necessária”.

Enquanto isso, uma pessoa próxima a Guaidó, citada pelo veículo, disse que o presidente interino estaria preparado para se afastar, mas apenas quando a oposição definir seus planos sobre ativos multibilionários do Estado no exterior, incluindo a refinaria de petróleo norte-americana Citgo Petroleum e mais de US$ 1 bilhão em ouro no Banco da Inglaterra. Esses ativos ficaram sob o controle de Guaidó depois que os EUA e seus aliados reconheceram o chefe da Assembleia Nacional como líder interino do país.

Publicamente, Guaidó, cujo mandato termina em janeiro, vem insistindo que a presidência interina é válida até “uma eleição livre e justa”.

O Departamento de Estado dos EUA em comunicado citado pela Reuters disse que os EUA vêm discutindo com o governo de Guaidó os próximos passos necessários para “restauração da democracia” na Venezuela.

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