Integrantes da Polícia Federal (PF) começaram a inspecionar os códigos-fonte das urnas eletrônicas nesta segunda-feira (22). O trabalho segue até a próxima sexta-feira (26). De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), três delegados da PF, oito peritos e dois papiloscopistas participam do grupo que vai receber informações e tirar dúvidas sobre a segurança dos equipamentos e sobre o processo eleitoral.

A inspeção é realizada em um sala na sede do TSE, em Brasília, que foi preparada para essa finalidade. Os representantes da PF nesse trabalho são os delegados Elias Milhomens de Araújo, Ricardo Ruiz Silva, e Victor Barbarella Negraes; os peritos Alexandre de Andrade Silva, Auto Tavares da Câmara Júnior, Breno Rangel Borges Marchetti, Fabrício Dantas Bispo, Ivo de Carvalho Peixinho, João Paulo Vieira Almeida, João Vitor de Sá Hauk, e Paulo César Hermann Wanner; e ainda os papiloscopistas Erismar Paixão Ribeiro da Silva e Leonardo Costa Rodrigues Alves.

A abertura dos códigos-fonte é uma atividade obrigatória realizada pelo TSE um ano antes de cada eleição. O conjunto de linhas de programação que formam os software das urnas eletrônicas pode ser inspecionado por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades, entre outras instituições. Os códigos estão disponíveis para inspeção das entidades fiscalizadoras desde 4 de outubro de 2021.

Antes da Polícia Federal, militares fizeram a inspeção dos códigos-fonte das urnas entre 3 e 16 agosto deste ano. Inicialmente, as atividades seriam encerradas em 12 de agosto, mas o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, solicitou a extensão do prazo e a inclusão de mais integrantes das Forças Armadas ao grupo, o que foi atendido pelo ministro Edson Fachin, ex-presidente do TSE.