A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco preste depoimento sobre uma suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na estatal. No fim de junho, Castello Branco afirmou ter mensagens em seu antigo celular corporativo que poderiam incriminar o presidente.
A declaração foi feita no grupo de WhatsApp “Economistas do Brasil” em uma troca de mensagens de texto com o ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. Na conversa, Castello Branco chama Bolsonaro de “psicopata”. O caso foi divulgado pelo site Metrópoles.
No parecer encaminhado ao Supremo, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, também solicita que Novaes seja ouvido sobre o caso, informou o jornal O Globo. A subprocuradora defendeu a necessidade de aprofundar a apuração para decidir se existem elementos suficientes para uma investigação contra o chefe do Executivo.
A manifestação foi feita a partir de um pedido apresentado à Corte pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar pede que Bolsonaro seja investigado por suposta interferência na Petrobras.