Pentágono doa mais US$ 1 bilhão em ajuda à Ucrânia
A mais recente assistência militar de Washington a Kiev marca seu maior lote de armamento desde que a ofensiva da Rússia começou em fevereiro
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou seu maior pacote de ajuda militar para Kiev desde o início do conflito Rússia-Ucrânia em fevereiro, planejando um adicional de US$ 1 bilhão em remessas de armas para a ex-república soviética.
O último lote de armamento foi aprovado sob o chamado “autoridade de saque”, o 18º pacote para a Ucrânia, o Pentágono disse na segunda-feira. Incluirá mais munição para os lançadores do Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) que os EUA enviaram anteriormente para a Ucrânia, bem como 1.000 mísseis antitanque Javelin, explosivos C-4, minas antipessoal Claymore e dezenas de milhares de tiros de artilharia e antiaéreos.
O Pentágono também planeja fornecer 50 veículos blindados de tratamento médico, além de mais paletes de suprimentos e equipamentos médicos. Biden já aprovou cerca de US$ 9,8 bilhões em ajuda militar a Kiev desde que assumiu o cargo em janeiro de 2021, incluindo US$ 9 bilhões desde que tanques russos cruzaram as fronteiras da Ucrânia. O Congresso aprovou US$ 40 bilhões em nova ajuda total à Ucrânia em maio, depois de fornecer anteriormente US$ 13,6 bilhões.
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“Para atender aos crescentes requisitos do campo de batalha da Ucrânia, os Estados Unidos continuarão a trabalhar com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia recursos-chave calibrados para fazer a diferença”, disse. disse o Pentágono. O último pacote de ajuda inclui os tipos de armamento “o povo ucraniano está usando de forma tão eficaz para defender seu país.”
Autoridades ucranianas elogiaram a eficácia do sistema HIMARS fabricado nos EUA, chamando-o de “jogador desafiante” no campo de batalha. No entanto, o Ministério da Defesa russo alegou ter destruído seis dos 16 lançadores HIMARS que os EUA enviaram para a Ucrânia, bem como estoques de munição.
Apenas cerca de 30% das armas enviadas para a Ucrânia pelos EUA e seus aliados chegaram às linhas de frente, de acordo com um relatório investigativo da CBS News divulgado na quinta-feira. Levar armas às tropas envolve navegar por uma complexa rede de “senhores do poder, oligarcas [and] atores políticos”, a fonte citou o fundador do grupo de ajuda lituano Jonas Ohman como tendo dito. No entanto, enfrentando pressão do governo ucraniano e de seus apoiadores, a CBS se censurou no domingo, decidindo cancelar um documentário que planejava transmitir sobre o assunto e revisando a versão em texto de sua reportagem.