ONU vota sobre ‘integridade territorial’ da Ucrânia — RT World News

A Rússia buscou uma votação secreta para garantir que todos os membros da ONU expressassem suas posições livremente sob pressão ocidental

A Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução não vinculativa acusando Moscou de “tentativa de anexação ilegal” e pedindo aos Estados membros que ignorem os resultados dos referendos em quatro ex-regiões do leste da Ucrânia para se juntarem à Rússia.

Quarta-feira 143-5 voto seguiu-se a recusa da Assembleia Geral na segunda-feira de usar cédulas secretas, conforme solicitado pela Rússia, em meio à pressão dos EUA e seus aliados para se juntarem a eles na condenação de Moscou pelas adesões. O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, argumentou que para muitos países “pode ser muito difícil” expressar publicamente suas opiniões.

Apesar dessa pressão, quatro nações se juntaram à Rússia na votação contra a resolução da ONU, incluindo Belarus, Síria, Nicarágua e Coreia do Norte. Entre os 35 que se abstiveram estavam China e Índia, além de África do Sul, Paquistão, Tailândia, Cuba, Vietnã, Armênia e Argélia.

Antes de lançar sua operação militar na Ucrânia em fevereiro, a Rússia reconheceu a soberania de duas regiões de Donbass, as Repúblicas Populares de Donetsk (DPR) e Lugansk (LPR), argumentando que o poder central em Kiev por muito tempo falhou em representar e proteger as pessoas. morando lá. Moradores de duas outras regiões, Kherson e Zaporozhye, também votaram por ampla margem em referendos públicos no mês passado para declarar a independência e se juntar à Rússia. O presidente Vladimir Putin assinou os tratados de unificação com as quatro novas regiões russas em 5 de outubro.

A AGNU condenou esses plebiscitos como “ilegal,” dizendo que as quatro regiões estão temporariamente ocupadas por causa da agressão russa, em violação da integridade territorial e soberania da Ucrânia. A resolução de quarta-feira pede a todas as nações e à ONU que recusem o reconhecimento das adesões.

Moscou argumentou que os referendos eram a única maneira legítima de as pessoas exercerem seu direito de autodeterminação e serem protegidas de seu antigo governo. Em um discurso recente, Putin citou “um direito inerente selado no artigo 1º da Carta da ONU, que afirma diretamente o princípio da igualdade de direitos e autodeterminação dos povos”.

Putin também argumentou anteriormente que a própria ONU estabeleceu um precedente para os referendos, depois que o Tribunal Internacional de Justiça decidiu que a declaração unilateral de independência do Kosovo da Sérvia em 2008 não violava o direito internacional.

Líderes da ONU descartaram tais paralelos, com o presidente da Assembleia Geral, Csaba Korosi, reiterando na segunda-feira que os referendos nas antigas regiões ucranianas eram ilegais, “encontrar uma solução política baseada na Carta da ONU e no direito internacional”.

Rejeitar os referendos como “farsa, falso,” Kiev – que recebe assistência militar, treinamento e inteligência das nações da OTAN em uma escala sem precedentes – disse que está determinada a derrotar a Rússia no campo de batalha. A Ucrânia insiste que a ofensiva russa foi completamente não provocada, mesmo quando seu ex-presidente admitiu que o principal objetivo de Kiev desde os acordos de Minsk de 2014 era usar o cessar-fogo mediado pela Alemanha e pela França para ganhar tempo e “criar forças armadas poderosas”.

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