O Palmeiras não embolsará os R$ 17 milhões que receberia com a venda de Miguel Borja para o River Plate. A equipe argentina estava próxima de fechar a contratação do centroavante, porém um imprevisto mudou tudo e transferência não será concretizada.

A negociação estava encaminhada e o colombiano já tinha até mesmo se despedido dos companheiros do Junior Barranquilla. No entanto, a crise econômica na Argentina se agravou e melou qualquer chance do negócio acontecer neste momento.

O Banco Central do país vizinho anunciou algumas medidas para controlar a crise. Uma das determinações é a interrupção da venda de dólares no câmbio oficial, que tenta parar a saída de moeda estrangeira da Argentina.

Dessa forma, o River não terá condições de realizar o pagamento que estava previsto para ser feito nesta semana. O clube até tentou algumas alternativas, mas o Junior não viu garantias suficientes e decidiu recuar.

Com isso, o Verdão deixará de embolsar R$ 17 milhões pelos 50% que ainda possui do atleta. Essa quantia faria o clube recuperar 70% do dinheiro investido nele em 2017, contratação que é considerada um fracasso dentro e fora de campo.

Palmeiras teve prejuízo fora e dentro de campo

Se Borja se tornou uma das aquisições mais desastrosas da história do Verdão, isso se deve ao desempenho ruim do atacante no Allianz Parque.

Com 36 gols em 112 partidas disputadas, o desempenho do colombiano divide opiniões. Para uns, foi um fracasso por conta da expectativa gerada e do investimento realizado. Para outros, foi uma passagem razoável.

O centroavante foi o artilheiro da Libertadores de 2018, com 9 tentos, sob o comando de Felipão, na época. Entretanto, a imagem final que fica do jogador com o manto palestrino são os gols perdidos.