Na contramão do setor de automóveis, Abraciclo eleva as expectativas para motos

Honda CG 160 (Foto: Divulgação/Honda)

A Associação Fabricantes de Motocicletas de Motonetas, Bicicletas e Similares revisadas para 22. de 10,5% em relação a 2021.

No início do ano, o planejamento das empresas estimava uma produção de 1,29 milhões de motocicletas, com evolução de 7,9%.

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(Foto: Divulgação)

O otimismo dos fabricantes de motocicletas contrasta com as perspectivas das montadoras de automóveis. Na segunda-feira (11), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) havia suas últimas expectativas de crescimento para 4,1%, antes dos 9,4% previstos anteriormente.

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Caso a nova ciclo se concretize se concretizar até os próximos ciclos de motocicletas ocorrerão em 201 anos, ano que precederá o período próximo da economia brasileira. Naquele ano, foram enviadas 1.517.662 unidades.

Montadoras mais sustentáveis ​​de motos no primeiro lugar

Motos Yamaha produção paralisada
Linha de produção da Yamaha no PIM (Foto: Divulgação/Yamaha)

“As unidades fabris retomaam o ritmo das linhas de montagem e registram o crescimento sustentável durante o primeiro semestre”, afirma o presidente elevar da Abraciclo, Marcos Fermanian, ao justificar o que levou a associação a uma atualização de semestre. “Somado a isso, temos um mercado com tendência de alta, com o avanço do fator de serviços de entrega, o maior uso da motocicleta nos deslocamentos urbanos, além do uso do fator de aumento dos preços dos alimentos”,

No primeiro semestre foram abordados o Polo 671.293 Motocicletas Industrial de Manaus (PIM), onde todos os fabricantes estão instalados.

O volume é 18% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a Abraciclo, este é o melhor resultado para os primeiros meses do ano de 2015, quando foram alertados 697.540 motos.

No mês de junho, foi registrada uma queda de 21,6% na produção, em comparação com maio, e de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano passado – foram fabricadas 101.695 motocicletas. A retração já era coletiva pelo setor, devido ao início das férias.

“Como fábricas aproveitam essa parada para realizar as configurações do homem como suas linhas de montagem”, explica Fermanian.

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(Foto: Divulgação)

Vendas no varejo e exportações de motos

A Abraciclo também revisou para cima as vendas no varejo e exportações. A nova expectativa é de crescimento que os licenciamentos alcancem 1,26 milhões de unidades, comparação de 8,9% com o ano passado.

Para as exportações, a estimativa é de que sejam embarcadas 56 mil motos, o que corresponde a uma alta de 4,7% em relação às 53.476 unidades exportadas em 2021.

No acumulado do ano, os licenciamentos de motos totalizaram até aqui 636,565 unidades, um aumento de 23,1% na comparação com o mesmo período de 2021. Este foi o melhor desempenho para um primeiro semestre de 2015, quando o PIM produziu 641,707 motos .

No mês de junho, foram emplacadas 120.841 unidades, que correspondem a uma queda de 9,4% na comparação com maio. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 13,3%.

Categoria Street liderança produção e vendas (Foto: Divulgação/Honda Motos)

Mercado externo

As fábricas instaladas no PIM embarcaram 25.115 motocicletas para o mercado externo no primeiro semestre de 2022. O volume representa uma redução de 4,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 26.260 motos.

De acordo com o levantamento dos mercados do portal de estatísticas do comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, os três principais foram:

  1. Colômbia – 6.996 motocicletas e 28,9% do total
  2. Argentina – 6.185 (25,5%)
  3. Estados Unidos – 4.656 (19,2%)

Ainda segundo do Comex Stat, as posições do ranking mensal de exportações foram mantidas em junho: Colômbia (1.828 motos e 38,4%), Argentina (1.268 e 26,7%) e Estados Unidos (701 e 14,7%) .

“As exportações para os Estados Unidos cresceram 132,9%, o que comprovação de qualidade do produto nacional em um dos mercados mais exigentes do mundo”, enfatiza o Abraciclo.

motos elétricas
(Foto: Divulgação/Honda)

Vendas por segmento

Uma categoria mais licenciada foi uma rua, com 59.364 unidades e 49,1% de participação no Mercado. A Trail ficou em segundo lugar (24.213 motocicletas e 20% dos emplacamentos), seguida pela Motoneta (18.169 unidades e 15%).

O levantamento da Abraciclo mostra que foram licenciadas 100.499 motocicletas de baixa cilindrada (até 160 cc), o que corresponde a 83,1% do mercado. Os modelos de 161 cc a 449 cc tiveram 16.275 unidades emplacadas (13,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindros registraram 4.067 emplacamentos (3,4%).

O presidente da associação enfatiza o fato de existir, atualmente, fila de espera para os modelos de baixa cilindrada e scooters, os preferidos por quem trabalha em serviços de entrega (delivery) e utiliza a moto para deslocamento urbano. O tempo de espera, segundo ele, é de cerca de 30 dias.

“No caso das motocicletas premium e de uso misto, o abastecimento nas concessionárias já foi normalizado”, Fermanian.

(Foto: Divulgação/Yamaha)

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Paulo Silveira

Paulo SilveiraJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargas de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

Referência: https://garagem360.com.br/na-contramao-do-setor-de-autos-abraciclo-eleva-expectativas-para-motos/

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