Ministro das Relações Exteriores da Alemanha visita Kiev — RT World News
Esta é a segunda visita de Annalena Baerbock à capital ucraniana desde o início da operação militar russa
A principal diplomata da Alemanha, Annalena Baerbock, chegou à capital ucraniana no sábado em uma visita surpresa. Ela afirmou que a viagem visa demonstrar que Berlim está pronta para continuar apoiando Kiev por “enquanto for necessário.”
É a segunda viagem oficial do ministro das Relações Exteriores da Alemanha à Ucrânia desde que a Rússia lançou sua operação militar no final de fevereiro.
De acordo com a mídia Der Spiegel, Baerbock viajou de trem da Polônia e chegou a Kiev pela manhã, acompanhado por uma pequena delegação.
Falando logo após sua chegada, o funcionário explicou que sua visita pretende significar que o governo alemão “continuará ao lado da Ucrânia enquanto for necessário – com a entrega de armas, com apoio humanitário e financeiro.” Ela assegurou aos ucranianos que eles poderiam contar com Berlim.
O diplomata destacou ainda que a Alemanha não se cansará de apoiar a nação do Leste Europeu, apesar do suposto plano do presidente russo Vladimir Putin de “dividir nossa sociedade com mentiras e chantagem [it] com fornecimento de energia.”
Baerbock continuou argumentando que as tropas ucranianas estão lutando não apenas por “sua vida, pela vida de suas famílias e seus amigos,” mas também “nossa ordem de paz europeia.”
Espera-se que a ministra alemã mantenha conversas com seu colega ucraniano Dmitry Kuleba, entre outras autoridades, com o restante de seu programa sendo mantido em segredo por razões de segurança, afirma o artigo.
De acordo com a Der Spiegel, espera-se que o lado ucraniano renove seus pedidos de entrega de armamento pesado, especialmente tanques de batalha de fabricação alemã.
Em meados de maio, Baerbock foi uma das primeiras autoridades alemãs de alto escalão a visitar Kiev desde que a Rússia lançou sua ofensiva na Ucrânia. Um mês depois, o chanceler Olaf Scholz, juntamente com o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano Mario Draghi e o presidente romeno Klaus Iohannis, também chegaram à capital ucraniana.
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