Felipe Calleri Ferreira Neres, de 5 anos, esteve muito perto do argentino Jonathan Calleri, 28, no fim da tarde do último domingo (21). Mas, em meio ao alvoroço da torcida do São Paulo na saída do time para a Vila Belmiro, rumo ao jogo com o Santos, não foi possível.

O pai, Marcelo Neres, 40, são-paulino fanático, encarou o episódio com tranquilidade. “Não deu dessa vez, mas ainda vai acontecer”, disse em frente ao hotel onde o Tricolor ficou hospedado.

Não tinha Calleri na família. O sobrenome foi inserido em homenagem ao jogador na primeira passagem do argentino pela equipe. A mãe, Dayane, são-paulina como Marcelo, concordou. Só teve uma objeção anterior: o primeiro filho do casal, de 7 anos, poderia ter sido batizado como Rogério Ceni por sugestão do pai. “Ficou David Luiz” – que jogou nas categorias de base do São Paulo e hoje está no Flamengo.

Marcelo, que atuou como meia na Portuguesa Santista, admira Calleri e o futebol argentino. “Pessoal fala: ah, ele teve passagem rápida pelo São Paulo da primeira vez. Não quis saber. Sou fã. E eu respondo: ‘Tá vendo, não falei que ele ia voltar um dia?’”.

“Eu gosto muito do São Paulo”, confirma Felipe que, em 2023, já deve estar em alguma escolinha de futebol em Santos, onde a família vive. Mais um Calleri para, quem sabe, ganhar destaque nos gramados brasileiros.

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