Índice de adequação de estoques sobe 2,7% em novembro Por Estadão Conteúdo
© Reuters. FecomercioSP: Índice de adequação de estoques sobe 2,7% em novembro
O Índice de Adequação dos Estoques (IE) do comércio paulistano subiu 2,7% na margem em novembro, após alta de 2,3% em outubro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com igual mês de 2021, o avanço foi de 4,7% em novembro. Com o resultado, o IE sobe a 117,3 pontos, o maior nível desde junho (118,3).
A proporção de empresários consultados que consideram a situação dos seus estoques adequada subiu 1,7 ponto porcentual entre outubro e novembro, de 56,8% para 58,5%. Entre os que consideram ter estoques inadequados, a FecomercioSP apurou avanço entre os que acreditam ter estoques abaixo do adequado (13,8% para 14,3%), contra recuo dos que acreditam ter estoques além do ideal (28,8% para 26,9%).
Porte
O IE subiu mais entre as empresas de grande porte (7,6%) do que entre as pequenas (2,6%). Na amostra analisada pela FecomercioSP, 66,7% das grandes empresas consideravam ter estoques adequados, ante 62,7%, enquanto a razão entre as pequenas passou de 56,8% para 58,5%.
Nas grandes empresas, a proporção dos empresários que consideravam ter mais estoques do que o adequado caiu de 26,5% para 20,7% e menos do que o adequado subiu de 10,8% para 11,5%. Entre as pequenas empresas, as percepções passaram de 28,8% para 27,0% e 13,9% para 14,4%, respectivamente.
Setor
Nas aberturas por setores, as empresas de bens duráveis (4,0%) puxaram a alta do IE, seguidas por empresas de bens não duráveis (3,2%) e semiduráveis (0,8%).
Entre as companhias de bens duráveis, 61,7% dos empresários consideram ter estoques adequados (ante 59,2%), enquanto 26,4% consideravam os estoques acima do adequado (ante 30,8%) e 11,9% abaixo do adequado (ante 9,8%).
Nos bens não duráveis, a percepção de adequação abrangeu 62,1% dos empresários (ante 60,4%), os que consideravam estoques além do ideal foram 29,6% (ante 30,8%) e abaixo, 8,0% (ante 8,9%)
Entre as empresas de bens semiduráveis, 50% viam a situação como adequada (ante 49,2%), 22,9% acima do nível adequado (ante 22,2%) e 25,9% abaixo (ante 26,7%).