Lula se encontra com lideranças políticas e indígenas para discutir desenvolvimento sustentável, em Manaus (AM), nesta quarta-feira (31).
Lula se encontra com lideranças políticas e indígenas para discutir desenvolvimento sustentável, em Manaus (AM), nesta quarta-feira (31).| Foto: Ricardo Stuckert/PT.

O candidato à presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, cumpriu agenda em Manaus (AM), nesta quarta-feira (31). Durante a tarde, ele se reuniu com ambientalistas e lideranças indígenas e prometeu enfrentar o garimpo ilegal na região amazônica. O ex-presidente reafirmou o compromisso de criar o Ministério dos Povos Originários e indicar um indígena para o comando da pasta.

“Passamos a tarde discutindo segurança pública e, dentro da segurança pública, está o cuidado que temos que ter com nossas fronteiras. Não é mais possível [haver] contrabando de armas e tráfico de drogas. Precisamos construir um acordo de verdade com países que fazem fronteira com Brasil”, disse.

Durante a agenda em Manaus, o petista também fez um aceno a ex-senadora e candidata a deputada federal Marina Silva (Rede). Os dois se distanciaram desde as eleições de 2014. Lula disse que tem respeito e admiração pela antiga aliada, informou o jornal O Globo. ex-ministra do Meio Ambiente de Lula, Marina deixou o governo alegando falta de apoio para combater o desmatamento na Amazônia. Em 2014, quando disputou a eleição presidencial, ela foi atacada pela campanha petista.

“Vi pela imprensa que foi [Marina] convidada pelo Haddad [Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo] para ser vice dele e ela não quis, mas não tenho nenhum problema de conversar com a Marina. Aliás, eu descobri que a Marina está morando há três minutos da minha casa, a gente pode se encontrar a qualquer momento, vamos ver quem faz café melhor, se sou eu ou se é a Marina”, disse o ex-presidente.

Citando mudanças climáticas e os desafios da agenda ambiental, Lula falou sobre preservação da floresta por meio de pesquisas científicas a partir de parcerias internacionais. “A nossa floresta será cuidada, a nossa biodiversidade será estudada. Pra isso, precisa dinheiro e parceria com pesquisadores estrangeiros”, ressaltou. Com informações da Agência Brasil.