Congressistas dos EUA visitam Taiwan — RT World News

Quatro membros do Comitê de Serviços Armados da Câmara se reunirão com seus aliados asiáticos sobre comércio e segurança

Quatro congressistas dos EUA chegaram a Taiwan na terça-feira para uma série de três dias de reuniões sobre questões comerciais e econômicas, relações bilaterais e segurança regional, anunciou o Ministério das Relações Exteriores da ilha. Eles são o terceiro grupo a visitar este mês em meio a crescentes tensões com a China.

O grupo inclui os republicanos Brad Wenstrup (Ohio) e Michael Waltz (Flórida), bem como os democratas Seth Moulton (Massachusetts) e Kai Kahele (Havaí). Todos os quatro são membros do Comitê de Serviços Armados, enquanto Wenstrup lidera o Grupo de Apoio ao Soldado e Inteligência de Defesa e Kahele é membro do Grupo de Prontidão de Combate. Em vez de viajar como um grupo, Wenstrup e Moulton liderarão delegações separadas, de acordo com o Ministério.

As delegações devem se reunir com o presidente Tsai Ing-Wen, bem como com o secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, Wellington Koo, com o ministro das Relações Exteriores, Joseph Wu, e com a vice-representante comercial Jen Ni-Yang. Entre seus objetivos estão a negociação de um acordo de livre comércio com Taiwan e sua inclusão no Quadro Econômico Indo-Pacífico.

Os quatro representantes não são os únicos políticos americanos que visitam a ilha – Eddie Bernice Johnson, democrata do Texas, chegou na segunda-feira para um passeio de três dias, e 34 membros do Congresso viajaram para lá este ano. Washington tem se fixado cada vez mais em Taipei como um baluarte contra a China, que considera a ilha parte de seu território sob sua política de Uma China e exige que outros países que buscam relações diplomáticas com Pequim façam oficialmente o mesmo. Os EUA têm cada vez mais desrespeitado este acordo, mais recentemente incluindo sanções destinadas a “evita” A China de lançar uma operação militar contra Taiwan em sua obrigatória Lei de Autorização de Defesa Nacional, que também inclui US $ 6,5 bilhões em ajuda militar à ilha, o que seria considerado um “grande aliado não-OTAN” à maneira da Ucrânia.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, tornou-se a política de mais alto escalão dos EUA a visitar Taiwan em 25 anos, quando viajou para lá em agosto, contra o conselho do presidente Joe Biden, enfurecendo Pequim. Talvez encorajado pela aparente ausência de retaliação, Biden posteriormente sugeriu que enviaria forças dos EUA para defender a ilha no caso de chineses “invasão” (uma impossibilidade do ponto de vista de Pequim).

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