Como foi o debate entre os candidatos à presidência na TV Globo

Apuração em andamento

Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.

O terceiro e último debate entre os candidatos à presidência
da República antes da votação em primeiro turno está sendo veiculado na noite
desta quinta-feira (29) pela TV Globo.

O debate, que começou por volta das 22h30 e terá cerca de
duas horas de duração,  conta com a presença
dos candidatos Luiz
Inácio Lula da Silva
(PT), Jair
Bolsonaro
(PL), Ciro
Gomes
(PDT), Simone
Tebet
(MDB), Soraya
Thronicke
(União Brasil), Felipe
d’Avila
(Novo) e Padre
Kelmon
(PTB). Os sete presidenciáveis foram convidados com base na
representação partidária no Congresso Nacional “de, no mínimo, cinco
parlamentares e sem impedimento na Justiça, seja eleitoral ou comum”.

Debate inicia com forte embate entre Lula e Bolsonaro

A primeira pergunta do primeiro bloco foi feita por Ciro Gomes
a Lula. O pedetista questionou números econômicos durante os governos petistas.
Lula defendeu-se apresentando números sobre desemprego, benefícios a pessoas em
pobreza, programas sociais e reforma agrária. Ciro rebateu dizendo que se afastou
do governo petista devido a “contradições graves” econômicas e morais. O
candidato também questionou os números mostrados por Lula. Por fim, o petista
questionou a saída de Ciro em seu governo e voltou a defender que fez a “maior
política de inclusão social da história do país”.

Na sequência, padre Kelmon selecionou Bolsonaro para indagá-lo
sobre eventual manutenção do Auxílio Brasil. Bolsonaro, na resposta, confirmou
que o programa de renda seria mantido “com responsabilidade fiscal”, como já
havia feito em outras oportunidades. O atual presidente também citou o aumento
do benefício, na comparação com o programa de renda das gestões petistas, quando
ainda era denominado Bolsa Família.

Padre Kelmon aproveitou para fazer críticas a políticas de
esquerda. “Estamos procurando cada vez mais colocar isso como informação para que
as pessoas tenham confiança de que nessa eleição precisam escolher homens de direita”.

Bolsonaro, na tréplica, disse que Lula foi o “chefe de uma
grande quadrilha”. “Nós não podemos continuar no país da roubalheira. O governo
que nos antecedeu não tinha qualquer compromisso, qualquer respeito com a família
brasileira”. Disse, ainda, que o governo petista apoia a ideologia de gênero e
a legalização das drogas.

Bolsonaro disse, ainda, que durante seu governo “acabou com
a mamata, em especial da grande mídia”.

Lula obteve direito de resposta devido à fala anterior de
Bolsonaro. O ex-presidente defendeu-se apontando denúncias de corrupção relacionadas
a membros de seu governo. Bolsonaro também obteve direito de resposta e voltou
a chamar Lula de “ex-presidiário”, como havia feito no debate anterior, no SBT.

Lula obteve novo direito de resposta e disse que, caso
eleito, faria decreto para acabar com sigilos determinados durante o governo
Bolsonaro.

Na sequência, Felipe d’Ávila pediu a Ciro Gomes comentar os
escândalos de corrupção da era petista. Ciro aproveitou para dizer que após os
governos petistas houve a pior crise econômica da história. Disse também que a
corrupção se generalizou durante o período. “R$ 16 bilhões foram devolvidos. De
onde veio essa montanha de dinheiro? Quando devolviam, diziam: ‘roubei no
governo do PT com o conhecimento do Lula’. Muitos depoimentos disseram isso”.

Na sequência, Bolsonaro questionou Simone Tebet a respeito
de declaração de sua vice, a senadora Mara Gabrilli (PSDB), a respeito da participação
do ex-presidente na morte de Celso Daniel. Simone declarou que confia em sua
vice, mas lamentou que a questão tenha sido trazida durante o debate e pediu
que fossem tratados temas sobre projetos de governo.

Na réplica, Bolsonaro abordou as ações do governo no
atendimento à população vulnerável durante a pandemia. A emedebista criticou,
na tréplica, que as acusações entre os candidatos estejam à frente do debate de
ideias.

Referência: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/como-foi-o-debate-candidatos-presidencia-tv-globo/

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