como foi a tarde de desfiles e manifestações pelo Brasil
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúnem na Avenida Paulista, em São Paulo, e na Avenida Copacabana, no Rio de Janeiro, desde o final da manhã desta quarta-feira (7) para os atos em comemoração ao bicentenário da Independência e que pedem por mais transparência nas eleições. O presidente chegou à capital fluminense, onde vai discursar aos manifestantes.
Em São Paulo, a concentração ocorre em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). A maioria dos manifestantes foi vestida de verde e amarelo e usou bandeiras do Brasil. Grupos levaram cartazes, alguns escritos em inglês, espanhol e francês, com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e com pedidos para voto impresso com contagem pública.
O presidente não vai participar presencialmente dos atos em São Paulo. Bolsonaro gravou um vídeo que será projetado para os manifestantes presente na Paulista.
Apoiado por Bolsonaro, o candidato ao governo pelo Republicanos, o ex-ministro Tarcísio de Freitas, chegou ao local no início da tarde onde discursou em um dos trios elétricos. “A gente está aqui para celebrar a prosperidade, para celebrar o futuro. Vocês não sabem a energia que vocês nos dão”, disse o candidato.
Além de Freitas, outros aliados de Bolsonaro no estado também participam dos atos em São Paulo. Entre eles, Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia que tenta uma vaga ao Senado, além do capitão Conte Lopes, candidato a deputado estadual, e Sérgio Camargo, candidato a deputado federal.
“Vejo [as manifestações] como uma coisa patriótica, e é o que tem que ser. Hoje é um dia de trégua, em que a gente tem que trabalhar pelo país, afinal de contas é o bicentenário da Independência”, disse Marcos Pontes.
Discurso de Bolsonaro é esperado no Rio
Depois de participar dos atos em Brasília, o presidente Bolsonaro embarcou para o Rio de Janeiro, onde deve discursar nas manifestações que ocorrem em Copacabana, na zona sul da cidade. O presidente desembarcou na cidade por volta das 14h, e seguiu direto para o Monumento aos Pracinhas, construído em homenagem aos mortos da Segunda Guerra Mundial.
“Comemorando o 7 de Setembro e também a manutenção da nossa liberdade”, disse ele à imprensa antes de subir numa moto para acenar aos apoiadores. Do local, Bolsonaro seguiu em motociata até o forte de Copacabana.
Na concentração, manifestantes protestavam em defesa do piso salarial da enfermagem, barrado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro suspendeu a lei sancionada pelo presidente Bolsonaro que cria o piso. “Enfermagem na rua, Barroso, a culpa é sua!”, gritam alguns dos manifestantes, que usam jalecos brancos e narizes de palhaço.
A programação do evento começou no final da manhã, com uma fila com 22 navios da Marinha brasileira e de nações amigas que saíram da da Barra da Tijuca em direção ao mar de Copacabana. No Forte foram disparados salvas de canhões e diversos apoiadores do presidente compareceram em jetskis.