TL: Eu sou de Hong Kong e cresci principalmente em Hong Kong, então a experiência asiático-americana é mais nova para mim. Em Hong Kong, somos todos asiáticos na comunidade da moda, então vir para cá é como ter um lar longe de casa. Os asiáticos simplesmente se entendem. Nem precisamos dizer muito, e clica. Principalmente quando conheço alguém criado em Hong Kong ou na Ásia, há essas referências de infância e experiências semelhantes com nossos pais que nos aproximam. A comunidade é tão calorosa e eles entendem você como ninguém.

Especialmente estando na Fashion Week, quando as coisas podem ser um pouco desafiadoras ou alienantes – a Fashion Week e a moda em geral não são para os fracos de coração – é reconfortante entender um ao outro sem dizer nada. E nós adoramos comer. Nossa resposta automática está alimentando um ao outro, certo?

CL: Na época em que estava começando, lembro-me de ir ao meu primeiro evento de moda e me sentir intimidado porque não conhecia ninguém e poucas pessoas apoiavam influenciadores. Agora que temos essa pequena comunidade dentro da indústria da moda, isso me dá mais confiança. É quase certo que você verá um de nós em um evento de moda, e é reconfortante saber que as pessoas que o apoiam estarão lá. Há um poder em todos nós apoiando uns aos outros.

Você se sente menos solitário por poder dividir o pão com mulheres que têm um histórico semelhante ao seu. Somos capazes de falar sobre nossa criação sem ter que explicar nossas diferenças culturais. Vindo de pais imigrantes asiático-americanos, todos nós tivemos uma experiência semelhante. A criatividade está em nosso DNA, mas nossos pais podem não ter nos permitido explorar isso, então todos nós a entendemos. Existe um nível de conforto ali, de poder entender e ser visto um pelo outro.