Segundo a PF, os respiradores objeto da fraude foram adquiridos com recursos da União e se tratavam de equipamentos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo a PF, os respiradores objeto da fraude foram adquiridos com recursos da União e se tratavam de equipamentos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).| Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal realizou uma operação na quarta-feira (31) contra um grupo suspeito de praticar fraudes na compra de respiradores para o tratamento da Covid-19 em Guarujá, no litoral paulista. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão na cidade de São Paulo. O empresário e cantor sertanejo Almir Mattias foi preso preventivamente durante a ação.

Segundo a PF, uma parte dos recursos desviados na aquisição
dos aparelhos foi usada para financiar a carreira musical do suspeito. Mattias
foi indiciado por vários crimes, como corrupção ativa, organização criminosa e
lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, os respiradores objeto da fraude foram
adquiridos com recursos da União e se tratavam de equipamentos proibidos pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por sua comprovada
ineficiência no tratamento da doença respiratória causada pelo coronavírus. Se condenados,
os suspeitos poderão cumprir penas que variam de 11 a 18 anos de prisão e
multa.

Procurada pela Gazeta do Povo, a defesa de Almir Mattias informou que atualmente o cantor está detido em um presídio de São Vicente (SP). A defesa diz ainda que está tomando as devidas providências para conseguir a revogação da prisão preventiva para que a investigação prossiga e o cantor responda ao processo em liberdade.