Boris Johnson planeja seu retorno como primeiro-ministro do Reino Unido – mídia
O ex-líder britânico está ponderando um retorno político agora que sua sucessora, Liz Truss, renunciou.
O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson está planejando seu retorno ao poder em 10 Downing Street, procurando substituir Liz Truss depois que ela renunciou apenas 44 dias depois de se tornar sua sucessora.
Vários legisladores do Partido Conservador (Tory) já estão sugerindo que Johnson seja trazido de volta como primeiro-ministro, de acordo com relatórios na quinta-feira pelo Tempos de Londres e outros meios de comunicação. Johnson, que está de férias na República Dominicana, está pensando em terminar sua viagem como planejado ou “voe de volta e volte a entrar na briga política”, disse o Times, citando fontes não identificadas.
Truss, que anteriormente era a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido no governo liderado por Johnson, renunciou na quinta-feira depois que suas fiscalizações e iniciativas econômicas abalaram os mercados financeiros e fizeram com que a libra britânica despencasse. Ela se tornou a primeira-ministra com o mandato mais curto na história do Reino Unido, quebrando um recorde de quase dois séculos de George Canning, que morreu após apenas 119 dias no cargo.
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Os conservadores planejam selecionar um novo líder até o final da próxima semana, acelerando um processo que levou dois meses após a renúncia de Johnson em julho. O Partido Trabalhista da oposição convocou eleições gerais imediatas. A última eleição geral da Grã-Bretanha foi realizada em 2019, quando Johnson chegou ao poder. Dada a sua maioria na Câmara dos Comuns, o Partido Conservador pode adiar as próximas eleições gerais até janeiro de 2025.
O processo de escolha de um novo líder do Partido Conservador pode ser concluído até segunda-feira, porque os conservadores planejam considerar apenas os candidatos indicados por pelo menos 100 membros do Parlamento. Isso significa que haverá três candidatos no máximo. Se apenas uma pessoa obtiver o número necessário de indicações até segunda-feira, ela se tornará PM por padrão.
Johnson renunciou sob pressão após uma série de escândalos, incluindo o fiasco do Partygate, no qual seu escritório realizou festas movidas a álcool em Downing Street e Whitehall durante os bloqueios nacionais do Covid-19 em 2020 e 2021. Em queda, Johnson já estava contemplando outra corrida para primeiro-ministro com expectativas de que seu sucessor seria um “desastre”, informou o Sunday Times em julho.
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O novo primeiro-ministro herdará uma economia em queda, a maior taxa de inflação do Reino Unido em 40 anos e a indignação pública com o Partido Conservador. O sucessor de Truss também assumirá o comando em meio a uma crise de energia que foi exacerbada pelo apoio do Reino Unido a Kiev no conflito Rússia-Ucrânia.