Berlim dimensiona a reconstrução da Ucrânia contra o Plano Marshall pós-Segunda Guerra Mundial — RT World News

O esforço custará bilhões e será mais ambicioso do que o plano Marshall pós-Segunda Guerra Mundial, de acordo com o líder alemão

A reconstrução da Ucrânia custará bilhões, de acordo com o chanceler alemão Olaf Scholz, que estimou a escala do esforço durante uma entrevista coletiva em Berlim na quinta-feira.

O líder alemão disse que o projeto seria mais ambicioso do que o Plano Marshall de 1947, patrocinado pelos EUA, promulgado para restaurar a Europa após a Segunda Guerra Mundial, que custou cerca de US$ 13 bilhões (US$ 150 bilhões na moeda atual) em programas de recuperação econômica.

Quanto a quando o projeto da Ucrânia poderia começar, Scholz disse que a questão de estabelecer a paz depende exclusivamente de seu povo e governo.

“Somente o presidente ucraniano, o governo, o parlamento e o povo ucraniano podem dizer: esta é uma decisão que consideramos correta”. disse Scholz, conforme citado pela RIA, acrescentando que um “paz forçada não funcionará”, é por isso que a Alemanha continuará fornecendo ajuda financeira e militar a Kiev.

Ao mesmo tempo, devemos abordar a questão da reconstrução – infraestrutura, edifícios, instituições […] A destruição é dramática, vai custar bilhões”, disse. Scholz disse, acrescentando que era incorreto descrever essa enorme tarefa como um plano Marshall. “É muito mais”, disse o chanceler.

Após a cúpula do G7 em junho, Scholz disse que a destruição que testemunhou ao visitar a Ucrânia o lembrou de fotos de cidades alemãs destruídas após a Segunda Guerra Mundial e que, “assim como a Europa devastada pela guerra, hoje a Ucrânia precisa de um Plano Marshall para sua reconstrução.”

No início deste mês, a Bloomberg informou que a Ucrânia estava pedindo a doadores estrangeiros centenas de bilhões de dólares para esforços de reconstrução, sugerindo que a UE pagaria a maior parte do pacote de assistência e forneceria a Kiev mais de 500 bilhões de euros (523 bilhões de dólares).

Antes desse grande pedido, o presidente Vladimir Zeleksny disse em uma conferência da Otan em Madri que Kiev precisava de US$ 5 bilhões por mês para cobrir seu déficit orçamentário. O líder ucraniano insistiu que Kiev não cederia nenhum território à Rússia em troca de um cessar-fogo e pressionou o Ocidente a fornecer mais armas à Ucrânia para mudar a maré contra Moscou.

A Rússia enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro, citando o fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk, projetados para dar às regiões de Donetsk e Lugansk status especial dentro do estado ucraniano. Os protocolos, intermediados pela Alemanha e pela França, foram assinados pela primeira vez em 2014. O ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko admitiu que o principal objetivo de Kiev era usar o cessar-fogo para ganhar tempo e “criar forças armadas poderosas”.

Em fevereiro de 2022, o Kremlin reconheceu as repúblicas do Donbass como estados independentes e exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntaria a nenhum bloco militar ocidental. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea.

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Referência: https://www.rt.com/news/560662-germany-ukraine-rebuilding-cost/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=RSS

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