A Nissan segue com projetos ligados à redução de emissão de carbono. Após lançar iniciativas envolvendo eletrificação e mobilidade, como o Rota Sul, que traz eletropostos que interligam estradas da Região Sul, a montadora agora comemora o terceiro aniversário de uma ação que utiliza baterias usadas de carros elétricos – como o Leaf – para iluminar uma universidade em Santa Catarina a partir de energia solar.

O projeto de reutilização das baterias, somado com o Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), completou três anos de funcionamento ininterrupto em uma área do campus em Florianópolis.

Projeto conta com 576 baterias usadas e reduz custo de energia elétrica

A base da iniciativa é o uso de painéis fotovoltaicos no topo dos postes e baterias de segunda vida do Nissa Leaf, utilizados em um projeto de introdução de táxis elétricos no Rio e em São Paulo entre 2012 e 2016 – no caso, os modelos do projeto eram unidades da primeira geração do Leaf, que nunca chegaram a ser vendidas oficialmente no Brasil. São utilizados 12 conjuntos, contendo 48 baterias cada.

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No total, são cinco postes de luz solar com baterias do Nissan Leaf que iluminam parte do pátio do laboratório de Fotovoltaica da UFSC, que atua como centro de pesquisa e capacitação em energia solar. Eles são alimentados por uma combinação de painéis solares no topo e baterias do veículo elétrico na base.

As baterias utilizadas no projeto executam a mesma função que um Nissan Leaf executou em uma exposição na Eletric Experience 2022. No caso, a bateria do elétrico utilizava sua capacidade de recarga bidimensional para armazenar a energia e produzir eletricidade para uma pipoqueira que ficava ao lado do veículo. Na UFSC, as baterias armazenam a energia captada pelos painéis fotovoltaicos e distribuem para as lâmpadas de LED instaladas junto aos postes.

Além da praticidade de não depender de fiação da rede elétrica, cada post deixa de consumir da rede convencional cerca de 500 Wh de eletricidade por dia. Outra vantagem é que a iluminação funciona mesmo quando falta energia elétrica na rede pública.

“Estes postes funcionam de maneira 100% independente do sistema de energia elétrica principal, não necessitando de cabos ou tomadas, sendo totalmente alimentados pela energia do sol. Após três anos de uso no dia a dia, este é um exemplo real das diversas possibilidades de aplicação das baterias elétricas de segunda vida e une três pilares de nossas pesquisas, que são a mobilidade elétrica, a energia solar e o armazenamento de energia”, comenta o professor Ricardo Rüther, que coordena o Laboratório de Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde 2018, a Nissan desenvolve no Brasil estudos de economia circular com foco na mobilidade elétrica e várias ações têm sido elaboradas com parceiros. Com a UFSC, a tecnologia de armazenamento de energia nas baterias de segunda vida do Nissan Leaf, por exemplo, já permitiu iluminar parte do estande da fabricante japonesa no Salão do Automóvel de São Paulo, no fim de 2018, e também gerar energia para diferentes fins em eventos da marca e outros projetos da universidade desde então.

” A mobilidade elétrica está gerando, e ainda vai gerar, muitas oportunidades para toda a sociedade e a Nissan segue com o forte propósito de se manter na liderança desse novo mundo. Criar novos tipos de uso para as baterias usadas dos carros elétricos é um exemplo das oportunidades que temos e, nesse caso específico do projeto com a UFSC, pode, inclusive, gerar soluções de iluminação limpa para áreas urbanas ou mesmo regiões remotas do país”, explica o diretor de Marketing da Nissan do Brasil, Humberto Gomez.

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