S&P 500 sobre após 4 quedas com relatório de emprego em foco Por Reuters
© Reuters. Operador trabalha na Bolsa de Valores de Nova York
29/08/2022
REUTERS/Brendan McDermid
Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) – Um rali perto do fim da sessão ajudou o índice referencial a fechar em alta nesta quinta-feira e interromper uma sequência de quatro sessões em queda, com investidores focados em um importante relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano que será divulgado na sexta-feira.
As ações permaneceram em firme baixa durante a maior parte do pregão, depois de dados mostrarem que os pedidos semanais de seguro-desemprego caíram mais do que o esperado, para uma mínima em dois meses, na semana passada e as demissões recuaram em agosto, o que daria espaço ao Fed para continuar a aumentar a taxa de juros para desacelerar o mercado de trabalho.
Investidores agora aguardam o relatório mensal das folhas de pagamento não agrícolas na sexta-feira, em busca de mais evidências sobre o mercado de trabalho. Economistas consultados pela Reuters veem criação de 300 mil empregos.
“O mercado de hoje é sobre amanhã de manhã. Você tem um mercado que está supervendido… e um catalisador para um rali ou pelo menos para evitar uma liquidação seria um relatório de emprego mais fraco, especialmente no que diz respeito aos salários”, disse Quincy Krosby, estrategista-chefe global da LPL Financial em Charlotte, Carolina do Norte.
O índice S&P 500 fechou em alta de 0,30%, a 3.966,85 pontos. O subiu 0,46%, a 31.656,42 pontos. O índice de tecnologia Composite recuou 0,26%, a 11.785,13 pontos.
Apesar dos ganhos, o tom foi defensivo, com papéis de saúde, em alta de 1,65%, e os de serviços públicos, que subiram 1,42%, na liderança entre os principais setores em alta.
Pesando no setor de tecnologia, com queda de 0,48%, estiveram os fabricantes de chips, já que o índice Philadelphia de semicondutores recuou 1,92%, pressionado por uma baixa de 7,67% nas ações da Nvidia, as que mais pesaram no S&P 500, e por um declínio de 2,99% da Advanced Micro Devices.
Os Estados Unidos proibiram a exportação de alguns dos principais chips de inteligência artificial para a China.