Ficou falando mal de Abel Ferreira, esqueceu do próprio time e foi demitido

O técnico Jorginho acabou demitido do Atlético-GO depois de mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. O treinador, que passava bastante tempo de suas coletivas criticando o modo de agir de Abel Ferreira, acabou não resistindo à pressão enquanto amarga a vice lanterna da competição nacional, tendo seu estopim na derrota no clássico contra o Goiás.

O treinador vinha fazendo uma campanha terrível no Brasileirão, mas mesmo assim continuava usando suas entrevistas para criticar os hábitos do comandante do Palmeiras. Uma das últimas atitudes de Abel Ferreira que o irritou foi quando o técnico foi para o vestiário escutar música enquanto o elenco cobrava os pênaltis decisivos na Libertadores contra o Galo.

”Quando as pessoas (técnicos) vencem, as pessoas esquecem. Se um treinador brasileiro fosse para dentro do vestiário escutar música na hora do pênalti, ele seria chamado de covarde. Mas porque ganhou, nada acontece. Está tudo certo”, disse Jorginho na época. Essas ofensas nem ao menos foram rebatidas por Abel Ferreira, que preferiu se manter focado em seus compromissos.

Crítico de Abel Ferreira parra por ‘momento difícil’

Jorginho acabou deixando seu time em situação complicada no Campeonato Brasileiro, sendo demitido com a alegação do time de “necessidade de achar alternativas para sair desta situação”. Confira a nota completa do Atlético-GO.

“O Atlético Clube Goianiense informa a saída do técnico Jorginho. Agradecemos o profissional pelo período de trabalho no clube, onde mostrou ter grande caráter, deixando um legado positivo de respeito e profissionalismo.

O Atlético atravessa um momento difícil no ano, com a necessidade de achar alternativas para sair desta situação. A responsabilidade pelos maus resultados é de todos, mas o clube buscará se reerguer o quanto antes. 

O Atlético Goianiense tem como prioridades a disputa do Brasileirão Série A e a semifinal da CONMEBOL Sudamericana.”, diz a nota do clube. Nas redes sociais os torcedores do Verdão não perdoaram:

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