Jogadores baixinhos ajudam a escrever história gigante do Santos – Esportes
Soteldo voltou e, com ele, a fama dos jogadores baixinhos que tiveram sucesso no Santos. Com 1,59m, o meia-atacante venezuelano deixou sua marca na primeira passagem, entre 2019 e 2021, ao integrar elenco o elenco vice-campeão brasileiro em 2019 e vice da Copa Libertadores de 2020. Ele reestreia neste domingo (21), às 19h, contra o São Paulo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, e não está sozinho na lista dos pequenos notáveis do Peixe.
Madson (não confundir com o atual lateral-direito) tinha 1,58m quando atuou como meia-atacante/ponta pelo Peixe. Campeão paulista e da Copa do Brasil, o canhoto Madson Formagini Caridade iniciou carreira no Volta Redonda (RJ), virou xodó no Vasco, mas sem ser titular, chegou ao Santos em 2009.
Com velocidade, bom passe e gols, Madson, hoje com 36 anos e sem clube, era chamado pela torcida de “Mad Show”. Após frequentar a reserva, saiu do Alvinegro Praiano em 2011, mas está longe de cair no esquecimento dos fãs.
Antes de Madson, um centroavante baixinho para a posição fez sucesso na Vila Belmiro: Juary, 1,68m, campeão paulista em junho de 1979 referente à competição de 1978 – o primeiro título regional após a era Pelé. Juary foi o artilheiro da competição, com 29 gols.
Mais: a conquista ocorreu perante um público de 80.488 pessoas, em pleno Morumbi, diante do São Paulo, numa prorrogação que terminou sem gols. Pelos critérios de desempate da época, isso bastou para que o Peixe levantasse a taça.
Menino da Vila
Juary foi legítimo integrante da primeira geração dos chamados Meninos da Vila. Vendido ao futebol mexicano, acabou depois sendo integrante de elencos importantes na Europa – inclusive marcando o gol do título da Liga dos Campeões da UEFA para o Futebol Clube do Porto, em 1987. Voltou ao Santos, mas sem o mesmo destaque do começo.
Soteldo também vivencia um retorno à Vila Belmiro que, espera, seja coroado com títulos – entre oficiais e amistosos, o Santos tem mais de 300. “Foi o amor”, justificou sobre a decisão de vestir novamente a icônica camisa 10 do time do litoral.
Dieguito ficou no quase
Quem quase fez o mesmo foi um baixinho famoso de país vizinho: Diego Armando Maradona. Com 1,65m, e futebol exuberante, o craque argentino também poderia ter assumido a 10 de Pelé.
O próprio Rei do Futebol intermediou a situação, a partir de 1995, junto à direção do Peixe. O polêmico astro optou por retornar ao Boca Juniors, onde encerrou a jornada de atleta, em 1997.
Encerrou por lá, mas voltou a despertar interesse por aqui em 1998, quando visitou a Vila Belmiro e aproveitou para conhecer um pouco da noite da cidade. A aproximação foi festiva, mas jogar pelo Santos ficou mesmo no plano dos grandes sonhos.
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Referência: http://esportes.r7.com/futebol/jogadores-baixinhos-ajudam-a-escrever-historia-gigante-do-santos-21082022