Ocidente quer destruir a Rússia – ex-presidente — RT World News

Os conflitos na Ucrânia e na Geórgia são elos da mesma cadeia, diz Dmitry Medvedev

O Ocidente lançou uma campanha agressiva “processo geopolítico” visando destruir a Rússia, o ex-presidente Dmitry Medvedev afirmou em uma entrevista à TASS publicada na segunda-feira.

Questionado se as hostilidades entre a Rússia e a Geórgia em 2008 e o atual conflito na Ucrânia são “elos da mesma cadeia”, Medvedev disse que eles são, sem dúvida, parte do mesmo esquema orquestrado pelo Ocidente.

“Este é um processo único e um plano comum dirigido contra a Rússia. Consiste no desejo do Ocidente, principalmente dos Estados Unidos e outros países anglo-saxões, de abalar a situação em nosso país. Como? Através de vizinhos próximos às fronteiras da Rússia”, Medvedev, vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional e presidente da Rússia de 2008 a 2012, explicou.

Ele observou que antes do início do conflito com a Geórgia em 2008, quando as forças de Tbilisi começaram a bombardear a região disputada da Ossétia do Sul e mataram vários soldados de paz e civis russos, os EUA estavam “cinicamente engajado” no treinamento, financiamento e armamento do exército georgiano, e Washington estava incentivando ativamente o então presidente georgiano Mikhail Saakashvili a lançar um ataque contra a população civil na área.

O mesmo “provocativa e, convenhamos, política criminosa dos EUA” está sendo agressivamente perseguido na Ucrânia, disse Medvedev, acrescentando que desta vez, o processo está recebendo apoio mais ativo da UE, que ele diz ter “finalmente perdeu sua independência”.

“Mas o objetivo final continua o mesmo”, ele alegou, “destruir a Rússia”, argumentando que este objetivo é a causa raiz da “processo geopolítico extremamente agressivo e russofóbico iniciado pelo Ocidente”.

O ex-presidente disse ainda que, apesar das tentativas da OTAN de se expandir ao longo das fronteiras da Rússia, que se tornou “um problema global que deixa todas as pessoas razoáveis ​​doentes”, o bloco liderado pelos EUA não tem intenção de permitir que a Ucrânia ou a Geórgia se tornem membros.

“Eles entendem que qualquer coisa que fizerem em países sitiados como Ucrânia ou Geórgia, que estão em disputas territoriais com a Rússia, será mais caro para eles. Os custos serão enormes”, Medvedev observou, acrescentando que nem Kiev nem Tbilisi jamais se tornarão membros da OTAN ou da UE, e que “até mesmo o cara com a barba por fazer em uma camiseta verde de Kiev” entende isso.

A Rússia enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro, citando o fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk, projetados para dar às regiões de Donetsk e Lugansk status especial dentro do estado ucraniano. Os protocolos, intermediados pela Alemanha e pela França, foram assinados pela primeira vez em 2014. O ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko admitiu que o principal objetivo de Kiev era usar o cessar-fogo para ganhar tempo e “criar forças armadas poderosas”.

Em fevereiro de 2022, o Kremlin reconheceu as repúblicas do Donbass como estados independentes e exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntaria a nenhum bloco militar ocidental. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea.

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Referência: https://www.rt.com/news/560452-medvedev-west-destroy-russia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=RSS

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