Imagem: Lucas Uebel/ Grêmio

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Elaborado em 1953, por Lupicínio Rodrigues, um torcedor fanático do Tricolor Gáucho, o atual hino do Grêmio é a principal representação do termo Imortal. O “canto” foi criado no aniversário de 50 anos do Tricolor e, naquele período, o clube já havia conquistado o Gauchão em sete oportunidades, sendo invicto em seis delas.

Atos que fizeram o Grêmio ser chamado de Imortal

O termo, porém, não é expressado somente no atual hino do clube. Segundo o jornalista Wianey Carlet, que nos deixou em 2017, a expressão Imortal Tricolor também teria sido uma jogada de marketing por parte de torcedores gremistas durante os anos 80/90, período marcado por grandes conquistas do Tricolor Gaúcho.

Em 2001, com Zinho, Marcelinho Paraíba e companhia, o Grêmio derrotou o Corinthians, em São Paulo, na decisão da Copa do Brasil daquele ano e depois disso entrou numa verdadeira seca de grandes conquistas. O Tricolor Gaúcho voltou a vencer algo notoriamente expressivo somente em 2016, justamente a competição que desencadeou essa fila.

O principal motivo por trás da alcunha

O apelido de “Imortal”, atualmente, faz com que o clube encare grandes disputas com o pensamento de que é “obrigado” a provar que tem sangue quente correndo nas veias.

Nunca desiste, nunca abandona. Sempre acredita e luta até o fim. Estes são os motivos de o Grêmio ter sido apelidado de “Imortal” por sua torcida. Justificável em alguns momentos da história do clube, o modo carinhoso de se referir ao time tem sido mais prejudicial do que benéfico ao Grêmio nos últimos anos.