Um bom desempenho dos pneus e, consequentemente, do veículo, passa pela calibragem com a pressão ideal. A aferição da pressão indicada para cada veículo e a situação em que os pneus serão usados ​​são fundamentais para aumentar a segurança e economizar combustível, além de promover uma maior durabilidade dos pneus e componentes de suspensão. Por isso é importante saber como e quando calibrar pneus do carro.

É vital ter em mente que, quando um automóvel carrega apenas o condutor e está sem carga, a pressão indicada no manual do veículo é diferente de situações como uma viagem com a família, em que o veículo precisa levar até cinco ocupantes e bagagem, por exemplo.

Veja quando calibrar pneus do carro

O ideal é que os pneus sejam calibrados semanalmente, não ultrapassando o intervalo de 10 dias, de acordo com a Dunlop, marca do grupo Sumitomo Rubber. Segundo a empresa, a perda de pressão aceitável no período é de apenas 1 PSI (libra-força por polegada quadrada). No entanto, esta perda de pressão pode ser maior se o veículo for utilizado todos os dias com carga máxima ou em vias com condições ruins.

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Os pneus devem ser calibrados quando estão frios, pois, após rodarem por algumas milhas, a temperatura aumenta e isso faz com que a pressão também suba. Se forem calibrados com a pressão correta quando quente, eles podem ficar abaixo do recomendado quando forem bem sucedidos.

No momento da calibração, o motorista também deve verificar as condições gerais de banda de rodagem e das laterais dos pneus. Se notar alguma anormalidade, o condutor deve procurar assistência especializada assim que possível, para reparos ou substituição do produto.

De acordo com a Dunlop, existem duas situações distintas relacionadas a anormalidades nos pneus: o pneumático com pouca pressão e com pressão em excesso.

A baixa pressão compromete a segurança, e ainda põe em xeque a estrutura lateral dos pneus, tornando-os mais sensíveis a danos nas laterais e ao envolvimento de bolhas.

Os pneus com baixa pressão criam uma área de contato com o solo maior e têm mais riscos de aquaplanagem, situação que acontece quando o veículo trafega em pisos molhados e uma camada de água se acumula entre o pneu e a superfície, gerando a perda de contato com o solo, de controle do veículo e possíveis riscos de derrapagem.

A maior área de contato do pneu com o solo também gera aumento no consumo de combustível, deixa a direção mais pesada e, como consequência, o carro não responde aos comandos como deveria.

A baixa pressão, em situações mais extremas, leva ao aumento da área de contato do pneu e pode gerar um aquecimento anormal e até causar a perda de controle do veículo. Um pneu aspirado murcho pode até sair da roda durante uma curva, por exemplo.

A pressão em excesso também é prejudicial. Por estar com muita pressão, o pneu fica com uma área de contato menor com o solo. Por consequência, quando o motorista precisar fazer uma freada de emergência, o carro poderá não obedecer ao comando corretamente, gerando risco de acidente.

O conforto para dirigir também é impactado. O motorista pode sentir que o carro está diferente, mais “duro” para realizar os movimentos. A alta calibragem também diminui a durabilidade do pneu, deixando-o mais suscetível quando cai em buracos ou é perfurado por algo nas ruas, além de aumentar o desgaste na parte central da banda de rodagem.

Benefícios da calibração correta

A calibragem correta dos pneus promove mais segurança em situações de chuva, freadas bruscas e curvas. Além de proporcionar maior durabilidade, traz mais conforto na hora de dirigir e menor consumo de combustível. Ou seja: o motorista economiza ao manter a calibragem em dia.

Outro ponto de atenção é lembrar de calibrar o estepe e verificar as condições do kit de reparo emergencial – ou outra solução técnica para sair da situação de furo ou dano dos pneus, fornecidos especificamente para cada modelo de veículo por seus respectivos fabricantes. O manual do veículo contém informações sobre a calibragem ideal para seu carro em qualquer condição.

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