Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra que os motoristas locais ainda têm preferência por dirigir veículos a combustão do que carros elétricos. Os resultados são diferentes em relação ao mercado brasileiro, onde boa parte da população já mira em carros eletrificados.

Carros elétricos ainda não são os preferidos dos estadunidenses

O segmento de veículos eletrificados tem ganhado cada vez mais força em diversos locais ao redor do mundo. Seja um híbrido-leve, plug-in ou 100% elétrico, os modelos mostram que podem ser uma boa solução para quem procura economia de combustível, ou simplesmente, não querem mais se preocupar com idas ao posto de gasolina – no caso dos elétricos puros .

No entanto, seja aqui ou em outros mercados, o alto preço para adquirir um modelo eletrificado é um dos pontos que mais torna difícil a popularização do segmento.

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Uma pesquisa realizada por um portal de seguros australiano, o Compare the Market, revelou que o público estadunidense ainda é mais tolerante a comprar um carro a combustão do que um elétrico.

Os resultados foram 53% compatíveis com carros tradicionais com motor a combustão interna. Apenas 34% dos alimentos responderam que comprariam um carro elétrico. Os demais (13%) responderam não ter preferência.

Os dados obtidos também provaram que, dos que responderam que comprariam um carro elétrico, 43% possuem idade entre 18 e 24 anos. Já na outra ponta, pessoas com idade entre 55 e 64 anos têm predileção pelos modelos a combustão.

Além disso, na análise entre os gêneros, os homens estão mais dispostos a comprar um carro elétrico do que as mulheres.

O estudo revelou que o preço não é a principal barreira para a aquisição de um veículo elétrico nos Estados Unidos. Por lá, a duração da bateria e o custo de recuperação do equipamento (quando apresenta algum defeito) são os principais fatores que geraram a baixa adesão. A questão foi levantada por 56,4% dos curados.

Além disso, a baixa disponibilidade de estações de recarga, preço de aquisição e pensamento de que os carros elétricos não são 100% ecológicos também encorajam o cenário.

Nesse caso, vale lembrar que o alto custo de investimento de um carro elétrico é consumido e compensado com o tempo, uma vez que o valor gasto com energia elétrica é relativamente menor do que com outros tipos de combustíveis, como a gasolina e o diesel, por exemplo.

Já no sentido ecológico, estudos demonstrar que por mais que um carro elétrico seja zero emissão de carbono quando está em funcionamento, a sua produção ainda é mais poluente no comparativo com a produção de com carro a combustão.

Brasileiro está mais aberto ao uso de modelos eletrificados

Por aqui, uma pesquisa feita pela 123Seguro, plataforma digital de seguros, permitiu que a maioria dos brasileiros que pretendem comprar um carro no próximo ano estão de olho em veículos híbridos. Ao todo, 37% das pessoas disseram preferir modelos que combinam motores elétricos e combustão, enquanto 23% optariam por motores elétricos. Na outra direção, 26% querem carros movidos a gasolina; 12% flexível; e apenas 2% a GNV.

Entretanto, os dados que apontam os “desejos” dos brasileiros divergem da situação atual do país. A maior parte dos trens utiliza carros movidos a gasolina (52%) e flex (32%), enquanto apenas 9% utilizam a versão híbrida.

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