O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que a PEC para furar o teto de gastos terá um dispositivo com a previsão de uma revisão da medida em 2023. Segundo ele, a urgência de se resolver o Orçamento para 2023 fez com que a questão não fosse incluída no anteprojeto já apresentado ao Congresso. Dessa forma, a discussão sobre a nova âncora fiscal ficará para o próximo ano.
“A partir de 2023, a Emenda Constitucional propõe uma revisão. Terá sim uma discussão e uma revisão”, disse Alckmin. As declarações foram dadas na terça-feira (22) após o anúncio dos nomes dos deputados federais e senadores que foram indicados pelos partidos para a equipe de transição.
Sobre a nova âncora fiscal que será discutida futuramente, ele opinou que o ideal seria fazer uma composição entre o teto de gastos com a evolução da curva da dívida pública e com o resultado primário.