O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), confirmou que a PEC dos Benefícios será votada nesta quinta-feira (7) na comissão especial e, em seguida, no plenário. Barros afirmou que a votação da proposta é uma necessidade em razão do contexto mundial de inflação alta e negou que haja intenção de interferir no resultado da eleição presidencial.
“Nós estamos votando a PEC dos Benefícios porque, neste momento, é preciso. E o fato de termos eleições no Brasil não é nenhum demérito. Não é uma PEC eleitoreira, é uma PEC feita no momento em que o governo precisa agir, como outros governos de outros países estão agindo independentemente de ter ou não eleições”, disse.
O líder do governo anunciou que os gastos com a criação do voucher caminhoneiro e do auxílio a taxistas, o aumento do vale-gás e a concessão de um bônus de R$ 200 aos beneficiários do Auxílio Brasil serão custeados com parte do que já foi arrecadado com receitas extraordinárias, como a capitalização da Eletrobras, dividendos acumulados da Petrobras e outros recursos além da previsão orçamentária.
“Estamos tomando uma decisão que não afeta o mercado porque não endivida o país. Estamos investindo parte do que já foi arrecadado de receitas extraordinárias neste ano. Não tem nada de irresponsabilidade fiscal, pelo contrário”, disse Barros. Com informações da Agência Câmara.