O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, assinou nesta terça-feira (5) um acordo para autorizar a participação da Organização dos Estados Americanos (OEA) na função de observadora das eleições de outubro. A cerimônia ocorreu na sede da OEA, em Washington (EUA), e teve a presença do secretário-geral da organização, Luis Almagro, e do secretário para o Fortalecimento da Democracia da OEA, Francisco Guerrero.
“O envio de uma missão para as Eleições Gerais de 2022 é um exemplo claro do compromisso desta Secretaria-Geral com a democracia em seu país e região”, destacou Almagro. Ele ressaltou que, ao final do pleito, a OEA irá apresentar recomendações ao TSE para continuar contribuindo com o sistema eleitoral brasileiro, segundo o Tribunal.
O acordo é o segundo assinado pelo tribunal com entidades internacionais. Na semana passada, o TSE e o Parlamento do Mercosul (Parlasul) firmaram parceria para o envio de uma missão com representantes da entidade para observar o cumprimento das normas eleitorais, das etapas do processo eleitoral e a imparcialidade na organização da eleição.
De acordo com a Corte eleitoral, a missão será independente para colaborar com o aperfeiçoamento do sistema eleitoral brasileiro. A participação de observadores internacionais nas eleições já foi utilizada em outras eleições no país. Em 2018 e 2020, missões da OEA acompanharam a realização da votação.
O TSE pretende autorizar o envio de missões de outras entidades que também foram convidadas para atuar como observadoras das eleições, entre elas, a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Rede Mundial de Justiça Eleitoral, a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes) e a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore). Os acordos serão os próximos a serem assinados. Com informações da Agência Brasil.