Rivais presidenciais brasileiros se enfrentam em segundo turno apertado — RT World News
O presidente Jair Bolsonaro e seu rival de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, estavam pescoço a pescoço no segundo turno de uma eleição brasileira acirrada. Com mais de 94% dos distritos relatando seus resultados, Lula teve 50,6% em comparação com 49,4% para Bolsonaro, segundo a autoridade eleitoral do país.
As urnas fecharam em todo o país às 17h, horário local (20h GMT). Os resultados iniciais mostraram Bolsonaro à frente, mas assim como no primeiro turno, sua liderança acabou diminuindo à medida que mais votos dos redutos de Lula foram contados.
Em 2 de outubro, Lula, que foi presidente de 2003 a 2010, recebeu mais de 48% dos votos, o que não foi suficiente para reivindicar a vitória imediata no primeiro turno.
Lula da Silva, que representa o Partido dos Trabalhadores do Brasil, concentrou sua campanha na superação da desigualdade social e no alívio da pobreza. Entre as medidas que ele propõe estão aumentar os impostos sobre os ricos, ampliar a rede de seguridade social e aumentar o salário mínimo.
O slogan da campanha de Bolsonaro foi ‘Deus, família, pátria e liberdade’. Sua visão do futuro do Brasil inclui privatizar a estatal petrolífera do país, abrir a região amazônica para mais mineração e facilitar as regulamentações sobre armas.
O titular repetidamente alertou durante sua campanha que contestará os resultados se perder por uma pequena margem, questionando a confiabilidade do sistema de votação eletrônica do Brasil.
No período que antecedeu o confronto, os rivais trocaram insultos repetidamente durante debates e eventos de campanha.
Durante um debate em 17 de outubro, Lula chamou Bolsonaro de “pequeno ditador” e se comprometeu a defender a liberdade e a democracia. O titular reagiu, chamando Lula “uma vergonha nacional”, devido aos escândalos de corrupção ocorridos quando o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula esteve no poder entre 2003 e 2016.
Lula, que governou o Brasil de 2003 a 2010, foi impedido de concorrer à presidência em 2018 por causa de uma condenação por corrupção que foi posteriormente anulada.
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