Você já deve ter ouvido falar que o setor dos carros elétricos é o futuro da mobilidade urbana, mas são poucos os que sabem como os elétricos que estão fazendo parte do nosso cotidiano no futuro. principalmente quando consideramos avanços e veículos tecnológicos, como realizam entregas.

A eletrificação chegou para ficar. E as próximas décadas importantes para entendermos a evolução desse mercado (seja dos elétricos, dos autônomos ou até mesmo dos carros voadores).

E quem fala mais sobre o assunto é Ricardo David – especialista e sócio diretor da Elev, empresa que apresenta soluções para a eletromobilidade, os avanços no setor são irreversíveis.

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O futuro chegou?

“A eletrificação dos automóveis vai muito além do que as pessoas conhecem e, por mais que não seja uma tecnologia nova, afirma Ricardo David.

Se formos analisar o mercado de forma geral, a mudança pode ser sentida de forma amplificada posteriormente à COP26, realizada em Glasgow, em 2021. Nesta conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, 30 países e seis fabricantes se aliaram para eliminar veículos a partir de 2035.

Esse movimento foi seguido por mais fabricantes como mesmo montadora e, na atualidade, até agora montadoras brasileiras já se adaptam à nova realidade, o caso da Cao montadora Cherry.

Em setembro deste ano, o volume mensal de emplacamentos de carros híbridos e elétricos bateu mais um registro. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículoslétricos (ABVE E), um total de 6,4 mil emplacamentos no mês, o maior desde 2012.

A alta foi de 50,4% em relação ao mês anterior. Nos primeiros nove meses do ano, o total de carros elétricos e híbridos emplacados no Brasil já somam 34,2 mil unidades.

“Se formos pensar em um grande passo dado pela sociedade para a eletrificação do transporte urbano, vamos lembrar da COP26. Foi um pontapé inicial para muitos países e montadoras”, avalia o especialista e executivo da Elev.

Mas em quais serão mostrados mais carros elétricos em um futuro próximo? Segundo Ricardo David, todos os setores poderão ser beneficiados pela eletrificação.

Carros Voadores

Em outubro de 2022, ocorreu o primeiro voo com um automóvel voador da história. Trata-se do X2, da empresa chinesa XPeng AeroHT. O veículo realizado testou e fez seu primeiro árabe voo público nos Emirados Unidos, surpreendendo o mundo. O X2 é um veículo 100% elétrico, que tem semelhanças aos tão conhecidos drones.

“É incrível observarmos como os carros elétricos estão disponíveis para a tecnologia de transporte urbano em todos os segmentos. O primeiro carro voador a realizar um teste público é um elétrico e há motivos claros para isso, como o investimento maciço da China no segmento”, explica Ricardo.

Setor público

Enquanto os carros elétricos voam pelo mundo, até mesmo literalmente, o Brasil ainda engatinha no setor. Porém, o setor público ainda pode se beneficiar muito da eletrificação, algo que é visto em algumas experiências pelo Brasil. O Paraná, recentemente, lançou uma política de IPVA zero para os veículos elétricos e a implantação de uma das maiores eletrovias no país.

Na Bahia, o governo do Estado também se movimenta e a capital Salvador poderá contar com 30% da sua frota de ônibus eletrificado. Recentemente, o município de São José dos Campos também ampliou a sua eletrificação e experimentou testes em ônibus elétricos.

“Para o setor público para o transporte público a partir da energia elétrica e benefícios sociais humanos. Vejo exemplo de que os municípios eletrificam as suas frotas da guarda civil e investem em instituições elétricas. Além da redução dos custos, a possibilidade de redução de custos de passagens e aumento do impacto ambiental, esses veículos podem funcionar como geradores emergentes para as cidades brasileiras”, explica o executivo.

Logística e Compartilhamento

Como a iniciativa privada poderá se beneficiar da eletrificação? Bem, os exemplos são variados, como é o de testes sendo realizados nos Estados Unidos por meio de veículos de negócios que realizam entregas em de restaurantes. Na América Latina, uma das empresas mais conhecidas da região, o Mercado Livre, anunciou recentemente que contará com mais 400 veículos na frota até o fim do ano.

O aplicativo Uber também não está com as mãos atadas. A empresa planeja ter frotas 100% elétricas até 2030.

“Esse movimento é algo pensado. As que investem na eletrificação pensam nos seus custos ao longo prazo empresas. Os custos planejados são ajustados para serem determinados como mais caros, que são determinados por David como mais custos explicados, os com um custo adicional são ajustados por Ricardo.

O especialista também afirma que os veículos elétricos apresentam menor custo em 70%, principalmente porque contam apenas com apenas 20% do total de peças de peças a respeito dos veículos que têm a combustíveis fósseis.

Impacto social

Muitos falam dos carros elétricos como uma medida ESG, sigla em inglês que significa governança ambiental, social e corporativa. Mas poucos falam sobre o impacto social dos carros elétricos.

Ricardo explica David que se pode tornar o Brasil um produto do segmento para uma potência no setor, termos, recursos, como solução para se tornar a produção desses veículos principalmente. Isso significa que uma indústria pode fortalecer uma economia, uma balança comercial e gerar mais empregos diretos e indiretos.

Além disso, a eletrificação pode representar uma elevação de custos no transporte público que, se bem aplicada, tem a potencialidade de promover passagens de ônibus baratos.

“Boa parte da população terá a sua primeira experiência com a eletromobilidade a partir dos ônibus. Países da América Latina já se adaptam a essa realidade e o impacto pode ser sentido no bolso”, fala o executivo.

“Sem estar relacionado aos valores internacionais dos combustíveis, principalmente em um país com suficiência energética como o Brasil, o transporte público elétrico pode passar para o barateamento das passagens dos ônibus urbanos e interurbanos”.

Esse também é um sinal de alerta para as empresas brasileiras que dominam o mercado de ônibus elétricos na região. O país tem o Ceará atraído cada vez mais empresas que buscam investir no setor, como é da chinesa Higer Bus, que passará a produzir no Ceará.

Preço do carregamento

O ponto destacado pelo especialista é o valor da recarga ainda desses veículos – que não existem dados para os chamados carros voadores. Além da oferta de carga ou carga hoje não ser, com o seu pacote gratuito em itens de valor, como forma de divulgação de eletricidade.

Porém, essa realidade não será, e em um futuro próximo poderá ser mais barato carregar seu veículos em eletropostos públicos e semipúblicos.

“Atualmente vemos o investimento de montadoras nos carregadores, mas isso para sempre e no futuro os usuários não precisarão estar atentos aos preços, que obviamente continuarão a ser mais baratos que os veículos a serem atendidos serão os mais acessíveis. Porém, carregar o carro em um posto público e semipúblico poderá ser mais barato do que carregar em casa. Isso porque o custo da energia será mais barato nos locais de recarga”, explica.

Além disso, o empresário também destaca e conclui com a necessidade de serem debatidas, nos condomínios, a instalação de carregadores.

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