UE procura diminuir sua dependência da China — RT World News
Atualmente, o bloco está em “risco” por depender de Pequim para tecnologias e matérias-primas, diz presidente da Comissão Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a redução da dependência do bloco da China para tecnologias e fornecimento de matérias-primas, alertando que pode acabar na mesma situação que o fornecimento de energia russo em meio ao conflito em andamento na Ucrânia. Von der Leyen fez as declarações na sexta-feira durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Os laços da UE com a China devem ser afetados pelo fortalecimento da relação Moscou-Pequim, alertou von der Leyen, alegando que o país está buscando “domínio” na Ásia Oriental e para reforçar a sua “influência mundial”.
“Ao mesmo tempo, estamos testemunhando, como você deve se lembrar, em fevereiro, a chamada parceria sem limites entre Rússia e China, logo antes da invasão na Ucrânia. Esses desenvolvimentos afetarão a relação UE-China”, ela afirmou.
O sistema chinês é fundamentalmente diferente do nosso. E estamos cientes da natureza da rivalidade.
Portanto, o bloco deve ter cuidado para não se tornar “dependente” sobre a China por qualquer meio, particularmente em suas tecnologias e fornecimento de matérias-primas, disse von der Leyen, citando os atuais problemas econômicos da UE.
“Aprendemos nossa lição sobre a dependência excessiva de combustíveis fósseis da Rússia e como é difícil, mas necessário, se livrar dessa dependência. No caso da China, é o risco de dependência de tecnologias e matérias-primas”, disse. disse ela, acrescentando que as prioridades do bloco devem ser reforçar sua “próprias capacidades”. Além disso, a UE deve “diversificar o fornecimento de matérias-primas para fornecedores confiáveis e confiáveis”, disse ela, sem dar exemplos concretos.
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