O índice de aprovação pessoal da primeira-ministra britânica Liz Truss é menor do que o de seu antecessor Boris Johnson antes de ele ser forçado a renunciar este ano, mostrou uma pesquisa recente da Opinium/Observer.

De acordo com a pesquisa com 2.000 pessoas, realizada entre 28 e 30 de setembro e divulgada no sábado, apenas 18% dos britânicos aprovam o trabalho que Truss está fazendo e 55% desaprovam.

Isso coloca sua aprovação líquida em -37, abaixo dos -9 de uma semana atrás, o que é pior do que os -28 que Johnson teve na pesquisa final da Opinium antes de deixar o cargo de líder conservador em julho.

“Este é o pior resultado da pesquisa que mostramos para um primeiro-ministro conservador desde as eleições gerais de 2010”, disse. James Crouch, chefe de política e assuntos públicos da Opinium, ao The Guardian.

Liz Truss conseguiu atingir as profundezas das baixas classificações pessoais de Theresa May e Boris Johnson no final de seu mandato, poucas semanas depois de assumir o cargo e poucos dias após a primeira grande ação de seu governo.

Por outro lado, a aprovação líquida do líder do Partido Trabalhista Keir Starmer cresceu de -4 para +9 ao longo de uma semana.

A pesquisa foi divulgada no momento em que o governo procura maneiras de combater a inflação e a alta dos preços da energia. Respondeu à crise aumentando os limites máximos dos preços da energia.

Truss argumentou que a medida impedirá que as contas domésticas médias anuais subam no próximo ano para até £ 6.500, um número estimado por especialistas.

Protestos contra o aumento do custo de vida, durante o qual as pessoas queimaram publicamente suas contas de serviços públicos, foram realizados em todo o Reino Unido no sábado.

Ex-secretário de Relações Exteriores, Truss assumiu o lugar de Johnson em setembro, depois de vencer a corrida pela liderança dos conservadores. Johnson renunciou depois que funcionários de seu gabinete renunciaram em massa devido a divergências sobre políticas de recuperação econômica e várias controvérsias, como o desrespeito às regras de quarentena do Covid-19 por membros de alto escalão do governo, incluindo o próprio Johnson.

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